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O peso da higiene profissional no employer branding

Atualizado: 11 de nov.

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Em tempos de competição intensa por talentos, o ponto de partida para a retenção de talentos não está mais somente no pacote de benefícios. O que pesa, no dia a dia, é a coerência entre o que a empresa promete e o que o colaborador vivencia no cotidiano profissional. Nesse cenário, a higiene profissional , entendida como o conjunto de rotinas, padrões e controles que sustentam limpeza, abastecimento e condições sanitárias, deixou de ser apenas requisito operacional para se tornar uma peça importante do employer branding. Ambientes bem cuidados, com protocolos claros de higiene profissional transmitem sinais de respeito, segurança e qualidade que contribuem para a reputação da empresa como bom lugar para se trabalhar.


No coração do employer branding, pesquisas de mercado vêm mostrando que salário e progressão de carreira seguem relevantes, mas o ambiente de trabalho agradável e a percepção de segurança e bem-estar ganharam peso entre os fatores de escolha e permanência. No recorte brasileiro do estudo Randstad Employer Brand 2024, “ambiente de trabalho agradável” aparece ao lado de pilares como progressão e remuneração entre os determinantes da atratividade de uma marca, um lembrete de que a experiência física do espaço também compõe a proposta de valor ao colaborador.


Além disso, mais do que preferência subjetiva, condições sanitárias e de conforto são exigências legais. A NR-24, sigla para Norma Regulamentadora nº 24, define parâmetros para instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, higiene e conforto nos locais de trabalho. Ao alinhar projetos e rotinas a esses parâmetros, a organização reduz riscos, evita correções tardias e dá lastro técnico à narrativa de cuidado que sustenta a marca empregadora.


Neste artigo, vamos explicar em detalhes o que é employer branding e como a gestão de facilities e a higiene profissional podem ser fatores determinantes para superar um dos maiores desafios corporativos atuais, que é a atração e retenção de talentos.


O conceito de employer branding e sua relevância atual


O termo nasceu no debate acadêmico dos anos 1990, quando pesquisadores como Tim Ambler e Simon Barrow sugeriram aplicar princípios de marca à relação entre organização e colaboradores. A ideia central é simples: a “marca do empregador” é o conjunto de associações e benefícios percebidos por quem trabalha na empresa, sustentado por evidências concretas de rotina e não apenas por comunicação. Em português, “marca empregadora” tornou-se a tradução mais comum, embora “reputação como lugar de trabalho” capture bem o espírito do conceito. O que importa, em qualquer tradução, é a coerência entre o que a organização promete e o que o colaborador vivencia quando atravessa a catraca.


A centralidade do tema se explica pela movimentação do mercado de trabalho e pelas expectativas do público. No Brasil, a edição 2024 do Randstad Employer Brand Research mostra que um “ambiente de trabalho agradável” aparece ao lado de fatores clássicos como progressão e remuneração entre os determinantes de atratividade. A mesma pesquisa indica um nível elevado de intenção de troca de emprego no curto prazo, um sinal de que retenção depende de experiência percebida e não apenas de promessa. Relatórios globais, como o Global Talent Trends da Mercer, caminham na mesma direção ao conectar riscos de pessoas a riscos de negócio, dando mais peso à experiência tangível do espaço e das rotinas.


Como a higiene profissional se traduz em promessa de marca


Enquanto campanhas de employer branding afirmam valores, a higiene profissional os materializa. A experiência de quem visita, retorna ao escritório após um período remoto ou simplesmente mantém sua rotina diária é mediada por condições sanitárias, abastecimento e limpeza visível. Quando esses cuidados falham — seja por banheiros indisponíveis, copas sujas ou ambientes desconfortáveis — o que se comunica é desorganização, e nenhum discurso compensa essa impressão. Já rotinas silenciosas e consistentes de limpeza, reposição e controle ambiental constroem confiança e sustentam, na prática, a narrativa de cuidado que muitas marcas tentam expressar em palavras.


No Brasil, a Norma Regulamentadora nº 24, do Ministério do Trabalho e Emprego, define condições de higiene e conforto em sanitários, vestiários, refeitórios e áreas de descanso. Seguir esses parâmetros não é apenas cumprir um requisito legal, é sinalizar respeito às pessoas em aspectos que elas percebem imediatamente.

Em 2024, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária reforçou a higiene das mãos como uma das medidas mais eficazes na prevenção de infecções, ao atualizar sua nota técnica com diretrizes claras sobre produtos e boas práticas. Paralelamente, o Ministério da Saúde mantém o monitoramento de vírus respiratórios em boletins regulares, lembrando que limpeza, abastecimento e orientação ao usuário são práticas de impacto imediato. Para a marca empregadora, a mensagem é direta: quando políticas se transformam em rotina visível, a percepção de cuidado e responsabilidade se consolida.


Employer branding envolve múltiplos aspectos, mas é nesse nível tangível que a narrativa ganha força, com ambientes bem cuidados que sustentam estratégias de atração e retenção sem depender apenas de discursos ou programas formais.


O que pesa para o talento e onde a higiene faz diferença


A promessa de marca empregadora precisa encaixar no que as pessoas efetivamente valorizam. No estudo Randstad Employer Brand, ao lado de progressão de carreira e remuneração, o “ambiente de trabalho agradável” aparece entre os critérios mais citados para escolher um empregador no Brasil. Além disso, decisões de troca ou permanência se correlacionam com segurança percebida e equilíbrio entre vida pessoal e profissional, dimensões diretamente afetadas pela qualidade do ambiente.


A coerência entre rotina e discurso também se expressa em métricas amplamente reconhecidas. O Great Place to Work Brasil utiliza a pesquisa Trust Index para avaliar a experiência dos funcionários e sustentar o reconhecimento público das “melhores empresas para trabalhar”. Esse índice combina a percepção dos colaboradores com práticas de cultura e gestão, permitindo que a reputação seja construída com base em evidências, não em slogans. No campo de higiene profissional, isso significa transformar a promessa de um ambiente saudável em indicadores concretos, que podem ser auditados internamente e comunicados de forma consistente.


Há, ainda, a dimensão da previsibilidade. Employer branding ganha fôlego quando a experiência do colaborador é consistente em diferentes turnos e em todas as unidades da empresa. A Santher, por exemplo, mantém o mesmo padrão em suas três operações no estado de São Paulo — o Escritório Central Paulista, a fábrica de papéis especiais na Penha (matriz) e a fábrica com centro de distribuição em Bragança Paulista. Rotinas de limpeza e abastecimento que respeitam fluxos reais, dimensionamento adequado de pontos de higiene e comunicação simples nos ambientes de uso comum reduzem variações inesperadas entre a promessa institucional e a entrega do dia a dia. Essa ausência de ruído operacional reforça a narrativa de cuidado e ajuda a reter talentos que, cada vez mais, comparam o que a empresa promete com o que efetivamente entrega.


Segurança sanitária, conformidade e confiança


Do ponto de vista sanitário, a Anvisa reforça a importância da higiene das mãos, com protocolos padronizados e uso correto de produtos, oferecendo orientação a gestores sobre seleção, aplicação e monitoramento. Em ambientes não assistenciais, a instalação de pontos extras de higienização em áreas de grande circulação, a comunicação objetiva e a reposição regular reduzem a percepção de risco e aumentam a confiança dos colaboradores. Ao mesmo tempo, relatórios epidemiológicos oficiais lembram que, mesmo com variações sazonais, vírus respiratórios continuam presentes, o que torna essenciais rotinas de limpeza e abastecimento confiáveis, sobretudo nos períodos de maior movimento.


É nessa soma de conformidade legal, disciplina sanitária e visibilidade da prática que o employer branding encontra base durável.


Métricas que importam para conectar higiene, RH e reputação


Sem dados consistentes, a conversa sobre experiência vira opinião. Comece com poucas métricas auditáveis, ligadas à jornada do usuário. Satisfação com áreas comuns, tempo de resposta a chamados, autonomia por recarga em banheiros de alto fluxo, taxa de não conformidade em rotinas críticas e variação de consumo por usuário em pontos representativos formam um núcleo suficiente para detectar tendências. Quando o RH integra esse núcleo a painéis de clima, atração e retenção, a marca empregadora ganha lastro técnico.


Análises públicas na Glassdoor indicam que a exposição repetida à marca empregadora eleva a intenção de candidatura, reduzindo tempo e custo por vaga quando o dia a dia confirma a promessa feita no processo seletivo. O Trust Index, do Great Place to Work Brasil, mostra o valor da escuta estruturada dos colaboradores. Ao cruzar essa leitura com indicadores do ambiente físico, a organização transforma impressões em plano de ação, ajustando rotas, janelas de reposição e desenho de tarefas com base no que o time vivencia.


Governança compartilhada com facilities e RH no mesmo indicador


Para a higiene pesar no employer branding, facilities e RH precisam ver o mesmo número. Construa uma base única de dados, documente critérios de cálculo e estabeleça ritos de leitura na cadência da operação. Com isso, ajustes como reorganização de estoque, atualização de procedimentos e janelas de reposição podem ser testados, medidos e incorporados com controle.


A disciplina também prepara a organização para mudanças regulatórias. A consulta pública de 2025 sobre a NR-24 mantém higiene e conforto em pauta. Quem mede, documenta e padroniza se adapta sem sobressalto, protege a reputação e evita custo de correção. A leitura constante de notas técnicas sanitárias fortalece a resposta em cenários de maior sensibilidade epidemiológica.


Como a Santher Professional pode apoiar o employer branding


Para dar consistência à entrega de higiene, conforto e disponibilidade, a Santher Professional oferece dispensers e linhas de higiene ajustáveis a diferentes perfis de uso. O foco é porcionamento preciso, autonomia por recarga e manutenção simples, o que estabiliza o consumo em áreas de alto fluxo. Já a linha Reviva utiliza fibras recuperadas de embalagens longa vida e fibras naturais não branqueadas, alinhando desempenho e metas ambientais.


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