Entenda como a linha Reviva traz sustentabilidade que se comprova em dados
- Santher
- 14 de out.
- 7 min de leitura

A pressão por resultados sustentáveis deixou de ser apenas um tema reputacional e se tornou uma exigência central de gestão. Em operações de alto fluxo, decisões aparentemente simples — como a escolha do papel para secagem de mãos — podem impactar diretamente consumo, geração de resíduos, emissões e custos.
O grande desafio para as empresas é converter metas ambientais em indicadores mensuráveis e auditáveis, capazes de orientar decisões de compra, fortalecer relatórios de ESG e simplificar processos de auditoria.
É nesse ponto que a linha Reviva se diferencia. Mantém a eficiência da rotina com controle de consumo e entrega de desempenho, e permite comprovar valor ambiental com dados e metodologia transparentes, baseados em fibras recuperadas e processo sem branqueamento. Veja a seguir como medir, comparar e comprovar na prática.
Diferenciais da linha Reviva incluem fibras recuperadas e processo sem branqueamento
A linha Reviva foi concebida para alinhar desempenho operacional e responsabilidade ambiental. Sua base de fibras é recuperada de embalagens longa vida, um fluxo de reciclagem que desvia resíduos de aterros, prolonga a vida útil de matérias‑primas e reduz a demanda por fibras virgens. A composição dessas embalagens é predominantemente papel-cartão, complementada por polímeros e uma fina camada de alumínio. Explica por que a reciclagem recupera fibras com qualidade suficiente para novas aplicações, incluindo papéis sanitários de alto desempenho, mantendo absorção, resistência e maciez adequadas à rotina de alto fluxo.
No processo produtivo, a linha Reviva dispensa a etapa de branqueamento químico, preservando o aspecto natural do papel e evitando insumos desnecessários. Essa escolha reduz etapas e simplifica a cadeia, sem comprometer atributos essenciais para a operação. Em paralelo, os formatos interfolhados com saída de uma folha por vez ajudam a combater a principal fonte de desperdício no ponto de uso: a extração simultânea de folhas.
Em ambientes de grande circulação, isso se traduz em consumo mais previsível, menos intervenções de reposição e uma experiência mais consistente para o usuário final. Ao reunir performance e rastreabilidade da matéria‑prima, a linha oferece um caminho de transição sustentável sem fricção, que conversa com metas de economia circular e com políticas de compras responsáveis.
Dados e contexto da reciclagem de caixinhas longa vida no Brasil
A decisão de incorporar fibras recuperadas ganha força quando observada no contexto brasileiro de reciclagem. As caixinhas longa vida possuem estrutura multicamadas desenhada para proteger alimentos da luz, do ar e da umidade, o que prolonga a durabilidade e reduz perdas logísticas. Na etapa de pós‑consumo, cooperativas e recicladores especializados separam as frações e recuperam as fibras do papel‑cartão para reintrodução em cadeias industriais. Esse ecossistema evoluiu de forma consistente nos últimos anos, com investimentos em tecnologia, em logística reversa e em articulações entre marcas, varejo, gestores públicos e organizações de catadores.
Em 2023, a reciclagem de embalagens longa vida da Tetra Pak no Brasil ultrapassou 100 mil toneladas, alcançando 104 mil toneladas recuperadas no ano. O resultado representa um crescimento de 17% em relação a 2022 e levou a taxa nacional de reciclagem desse tipo de embalagem a 39,1%. O avanço reforça a consolidação da cadeia de reciclagem no país e amplia as perspectivas de uso de matéria-prima reciclada em aplicações industriais.
Para o gestor de facilities, essa informação não é apenas um indicador setorial: ela viabiliza contratos de fornecimento mais estáveis, apoia metas de desvio de resíduos de aterros e fortalece narrativas de ESG lastreadas em evidências. Em mercados que demandam diligência cada vez mais rigorosa sobre cadeias de suprimentos, a opção por insumos derivados de fluxos de reciclagem consolidados encurta etapas de verificação.
Método, métricas e equivalências para medir ganhos de sustentabilidade
Traduzir a escolha do papel em resultados claros exige método. O primeiro passo é estabelecer uma linha de base. Durante um mês típico, a equipe registra consumo por ponto de instalação, autonomia entre recargas, tempo empregado em reposição e frequência de reclamações de usuários. Em locais de alto fluxo, a amostragem deve abranger horários de pico, dias com eventos e períodos de menor ocupação, para capturar sazonalidade.
Em seguida, a operação implementa a Reviva em um conjunto de banheiros representativo e mantém os mesmos registros, garantindo comparabilidade. O objetivo é medir variações no consumo por usuário, na autonomia por recarga e no tempo de reposição, além de colher percepções de conforto e eficiência por meio de sondagens rápidas com usuários.
Com os dados em mãos, o gestor converte indicadores operacionais em métricas ambientais. A massa mensal de papel consumida por ponto, multiplicada pela fração reciclada do produto e por um fator médio de emissões evitadas quando materiais reciclados substituem materiais virgens, permite estimar ganhos climáticos.
Estudos recentes realizados no Brasil indicam que, em média, a substituição de uma tonelada de material virgem por reciclado evita pouco mais de duas toneladas de CO₂ equivalente. Esse fator de referência não substitui avaliações específicas por material ou por metodologia, mas serve como instrumento inicial de gestão. A empresa documenta as hipóteses utilizadas, registra as fontes públicas e mantém a série histórica aberta para auditorias, ajustando valores quando estudos específicos por material estiverem disponíveis.
Calculadora de sustentabilidade da linha Reviva ajuda a quantificar impacto
No site da Santher Professional, a página da linha Reviva apresenta uma calculadora de sustentabilidade que traduz o consumo em impacto ambiental estimado. A ferramenta transforma os volumes utilizados em equivalentes anualizados, permitindo visualizar de forma objetiva como cada item contribui para a redução de recursos e emissões.
O recurso mede cinco dimensões ambientais: embalagens, químicos, água, combustíveis fósseis e madeira. Os resultados são apresentados já convertidos em métricas operacionais, como embalagens por ano, quilos por ano e litros por ano. Essa padronização facilita a interpretação pelas equipes técnicas e garante integração imediata em relatórios, painéis de indicadores e auditorias.
Projetada para a rotina de facilities, a ferramenta permite avaliar cada item do portfólio Reviva de forma direta e comparável. Ao transformar dados de estoque e consumo em indicadores ambientais claros, a calculadora oferece uma base única para operação, sustentabilidade e suprimentos, reduzindo ruídos na comunicação e acelerando decisões de compra alinhadas a metas ambientais.
Na prática, a calculadora permite mensurar de forma transparente a contribuição ambiental projetada da linha Reviva em comparação a alternativas convencionais. Os resultados trazem clareza para metas de sustentabilidade, planos de redução de impactos e exigências de reporte ESG. Além de apoiar séries históricas e indicadores internos, os dados fortalecem a comunicação com stakeholders e reforçam o propósito da linha: oferecer desempenho aliado a uma menor pegada de produção, sem gerar complexidade adicional na rotina operacional.
Desempenho operacional na prática com mais eficiência e autonomia
Sustentabilidade só se mantém quando a operação funciona melhor. Em áreas de grande circulação, o papel precisa unir absorção, resistência e maciez para evitar retrabalho e reclamações. Quando a secagem é eficiente e confortável, a tendência ao uso excessivo diminui, o que impacta diretamente o consumo. Dispensers com entrega de uma folha por vez, instalados na altura correta e com orientação visual simples, reduzem a variabilidade entre pontos e ajudam a padronizar o uso. A equipe de limpeza ganha previsibilidade para planejar rotas de reposição e pode monitorar anomalias por meio de checklists objetivos, corrigindo desvios antes que faltem insumos em horários de pico.
A experiência do usuário também conta e, no caso da linha Reviva, o aspecto natural do papel não branqueado tende a gerar curiosidade e, ocasionalmente, estranhamento inicial. Por isso, a comunicação no ponto de uso deve ser clara sobre a origem das fibras e os benefícios ambientais da escolha. Quando o usuário entende que a folha cumpre a função com eficiência e que o padrão visual está associado à redução de processos químicos, a adesão aumenta. Pequenas intervenções de linguagem, como avisos discretos que reforçam a entrega unitária e o uso consciente, colaboram para manter o consumo sob controle sem atrito.
Em ambientes como hospitais e universidades, onde a diversidade de perfis é grande, esse cuidado evita picos de consumo causados por hábitos inadequados e estabiliza a média de uso ao longo do tempo.
Governança, compras e conformidade: da coleta de dados ao reporte ESG
A governança começa pela disciplina de medição, onde a empresa define responsabilidades por ponto de instalação, padroniza formulários de coleta, registra premissas e versões de planilhas e mantém um repositório comum de evidências. Essa organização reduz erros, facilita auditorias e encurta o caminho entre dados brutos e indicadores. Em paralelo, a área de compras integra critérios de desempenho, eficiência e atributos ambientais na especificação técnica, reduzindo o risco de retrocessos por foco exclusivo em preço unitário. Quando os indicadores operacionais e ambientais são visíveis para todos os envolvidos, decisões de abastecimento passam a considerar custo por folha efetiva e custo total de propriedade, não apenas o preço de tabela por caixa.
No campo da conformidade, a agenda regulatória brasileira de resíduos e logística reversa tem reforçado instrumentos de monitoramento e de transparência. Para organizações que reportam metas de destinação de embalagens ou que participam de compromissos setoriais, manter indicadores auditáveis relacionados a consumo e destinação é uma vantagem competitiva. Relatórios anuais com dados consolidados do período anterior, protocolados nos prazos previstos em sistemas governamentais, dependem de registros coerentes e de fontes públicas reconhecidas. Ao adotar a Reviva e organizar um painel de indicadores que conecta consumo, massa de material e equivalentes de emissões, a empresa se alinha a boas práticas e reduz atrito em diligências de clientes, investidores e órgãos de controle.
Outro ponto de maturidade é a integração com frameworks de reporte de sustentabilidade. Mesmo quando a empresa não utiliza ferramentas específicas, a estrutura lógica de apresentação de indicadores deve permitir leitura cruzada com padrões amplamente conhecidos, como aqueles que orientam divulgação de dados ambientais, sociais e de governança. Essa compatibilidade facilita o diálogo com conselhos e comissões internas, pois conecta o cotidiano da operação de facilities com indicadores de estratégia corporativa. Em setores sujeitos a auditorias externas mais detalhadas, manter a rastreabilidade da origem das fibras, a documentação de testes e a memória de cálculo dos equivalentes de emissões simplifica o trabalho de verificação independente.
No fim, a jornada bem‑sucedida combina três elementos: a escolha técnica do insumo, a disciplina de medição e a comunicação clara com usuários e partes interessadas. Ao alinhar esses fatores, a Reviva deixa de ser apenas um papel diferente e passa a ser um vetor de governança, economia e impacto ambiental comprovado. Para empresas que querem fazer da higiene profissional uma frente de inovação e de valor, o caminho começa na porta do banheiro e termina em indicadores robustos nos relatórios de gestão.
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